No último domingo (01) foi realizada a Seleção Unificada para Residência do Estado do Ceará - SURCE - 2016. A LAORT trás a concorrência por área dos programas de acesso direto, mostrando que a Ortopedia e Traumatologia foi o 8º mais concorrido desse processo, dentro das 18 especialidades com acesso direto.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
O artigo da semana "Treatment of displaced supracondylar fracture of the humerus in children by open pining from lateral approach: an investigation of clinical and radiographical results"
O artigo da semana "Treatment of displaced supracondylar fracture of the humerus in children by open pining from lateral approach: an investigation of clinical and radiographical results" publicado na Pakistan Journal of medical science como artigo original, com autoria de Nasser Sarrafan e colaboradores, do Ahvaz Jondishapur University of Medical Sciences,
Ahvaz, Iran.
Esse artigo demonstra uma metodologia simples para o tratamento dessa fratura e os resultados clínicos e radiográficos com uma uma abordagem similar à realizada no Brasil.
A fratura supracondiliana do úmero é a fratura do cotovelo mais comum em crianças. Essa fratura necessita de diagnóstico e tratamento imediato, caso contrário, pode levar a problemas neurovasculares e funcionais significativos. O objetivo deste estudo foi avaliar o resultado a curto prazo da fratura supracondiliana deslocados do úmero em crianças por redução aberta e implantação de pinos por abordagem lateral.
Durante um período de 15 meses a partir de junho de 2012 a setembro de 2013, 48 pacientes (25 meninos e 23 meninas) com menos de 10 anos de idade foram incluídos no estudo. Os critérios de inclusão foram: tipo de extensão de fraturas supracondilianas do úmero, Gartland tipo III, que não teve sucesso com a redução fechada e falhou como o tratamento inicial. Foram avaliados os resultados clínicos e radiográficos do tratamento com redução aberta e fixação interna por implantação de pinos por acesso lateral. Os resultados foram avaliados de acordo com os critérios do Flynn.
A idade média dos pacientes foi de 6,3 anos, sendo a faixa etária mais prevalente de 6-9 anos de idade. Todos os pacientes tiveram fratura tipo de extensão (Gartland tipo III). No geral, 47 (98%) pacientes tiveram fratura fechada e apenas um (2%) apresentou fratura exposta. Dezoito pacientes (37,5%) e 30 pacientes (62,5%) tiveram a participação do membro dominante e não dominante, respectivamente. Nenhuma lesão vascular e infecção foi observado em pacientes. Um paciente (2%) foi identificado com a lesão do nervo radial, que foi recuperada depois de três meses. Nos três e seis meses de seguimento, um paciente (2%) foi encontrado com a lesão do nervo mediano. Um total de 15 pacientes foram perdidos (follow-up), a análise dos resultados clínicos e radiográficos no final do 6 meses foram feitas para 33 pacientes. De acordo com os critérios do Flynn, os resultados estéticos em 30 dos 33 pacientes que completaram o estudo (90,09%) foram excelentes, em 2 pacientes (6,1%) foram bons e um caso (3%) era razoável (P = 0,051 ). Além disso, os resultados funcionais em 31 pacientes (93,9%) foram excelentes e em 2 pacientes (6,1%) foram bons. No geral, todos os casos foram classificados satisfatória (P = 0,047).
O tratamento da fratura supracondilar do úmero em crianças por redução aberta e fixação interna através de implantação de pinos por acesso lateral é uma abordagem segura, com bons resultados clínicos e radiográficos previsíveis.
Link para o artigo: Treatment of displaced supracondylar fracture of the humerus in children by open pining from lateral approach: an investigation of clinical and radiographical results
Link para o artigo: Treatment of displaced supracondylar fracture of the humerus in children by open pining from lateral approach: an investigation of clinical and radiographical results
sábado, 17 de outubro de 2015
O artigo da semana - Cirurgia ortopédica em idosos: aspectos clínicos
O artigo da semana "Cirurgia ortopédica em idosos: aspectos clínicos" publicado na Revista Brasileira de Ortopedia como artigo de atualização, com autoria de Luiz Eugênio Garcez Leme e colaboradores, do Instituto de Ortopedia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - IOT/FM/USP.
O artigo aborda que a atenção a pacientes idosos submetidos à cirurgia ortopédica,
particularmente os que necessitam de cirurgia de urgência,
deve levar em conta a análise da capacidade física e de riscos
específicos dos indivíduos idosos, na tentativa de reduzir riscos
que, no entanto, permanecem elevados neste grupo. Apesar dos
riscos, procedimentos desenvolvidos com prontidão têm efeito
positivo na evolução destes pacientes. A atenção coordenada
integrada por equipe clínica/geriátrica, ortopédica, anestésica,
intensivistas e demais profissionais de saúde pode ser altamente
benéfica neste grupo de pacientes.
Link para o artigo: Cirurgia ortopédica em idosos: aspectos clínicos
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Displasia do desenvolvimento do Quadril
A displasia do
desenvolvimento do quadril (DDQ) é um termo que aborda um amplo espectro de
alterações na bacia da criança. Sua grande complicação se deve à facilidade com
que ocorre o encaixe e desencaixe da cabeça femoral no acetábulo.
Essas alterações freqüentemente são congênitas e podem ser
notadas após o nascimento, mas há casos que aparecem apenas com o desenvolvimento
da criança. É mais freqüente na mulher (proporção de 4 para 1) , no lado
esquerdo e em parto pélvico. Apenas 20%
dos casos são bilaterais.
Ocorre, principalmente devido a uma displasia acetabular
e/ou frouxidão capsuloligamentar. É uma patologia que apresenta componente
hereditário (frouxidão ligamentar) com influência mecânica, que pode ser
oriunda de oligodrâmnios, primípara e recurvato congênito de joelho. Suas
principais causas pós–natal estão relacionadas ao uso incorreto de fraldas e
mantas.
Quando a criança começa a apoiar os membros inferiores o
membro fica mais curto pela subida do fêmur luxado que não encontra apoio
acetabular, que tende a ficar preenchido por tecido fibrogorduroso. Essas
alterações causam hipotrofia do membro inferior, sendo compensado pelo eqüino,
atitude de flexoadução do quadril, saliência da região trocantérica e queda da
pelve para o lado oposto.
No RN, o diagnóstico é realizado pela a manobra de Ortolani,
que consiste em colocar a criança em decúbito dorsal, segurando-a pelos
joelhos, com os quadris flexionados em 90 graus e mantidos em adução. Essa é a
posição inicial para realizar a abdução. Se houver instabilidade, ocorre um
encaixe, percebido na mão, da cabeça do fêmur no acetábulo, também, chamado de
sinal do ressalto (Ortolani Positivo). Quando se aduz o quadril, o desencaixe
deve ocorrer.
Também pode ocorrer contratura de flexão do quadril devido a
retração do íliopsoas, observada pela manobra de Thomas. A medida que a criança
cresce outros sinais são observados, como o de Galleazi positivo (diferença de
comprimento dos membros inferiores) e Trendelenburg positivo (insuficiência do
glúteo médio).
No RN o tratamento é seguro e apresenta sucesso em 97 %
dos casos. Faz-se a manobra de Ortolani e mantém-se a abdução de 70 graus e
flexão de 100 graus. Essa posição conserva o quadril reduzido e pode ser
mantida por meio do gesso ou por aparelhos ortopédicos. O aparelho de
preferência são os suspensórios de Pavlik que são usados por 2 ou 3 meses de
idade. É período suficiente para que ocorra a remodelação do acetábulo e a
cápsula recupera a tensão natural. Após esse período, pode ser necessário
realizar tração para evitar contraturas.
O tratamento que se inicia após a deambulação é geralmente
cirúrgico, obtendo mais sucesso se for realizado precocemente. Entretanto, na
adolescência praticamente não existe tratamento curativo.
sábado, 10 de outubro de 2015
O artigo da semana - Síndrome do túnel do carpo – Parte I (anatomia, fisiologia, etiologia e diagnóstico)
O artigo da semana "Síndrome do túnel do carpo – Parte I (anatomia, fisiologia, etiologia e diagnóstico)" publicado na Revista Brasileira de Ortopedia como artigo de revisão, com autoria de Michel Chammas e colaboradores, Serviço de Cirurgia da Mão e dos Membros Superiores - Cirurgia dos Nervos Periféricos do Hospital Lapeyronie (Centro Hospitalar Universitário), Montpellier - França.
A síndrome do túnel do carpo (STC) é definida pela compressão do nervo mediano no
punho. É a mais frequente das síndromes compressivas e a causa mais frequente é a idiopática. Ainda que as regressões espontâneas sejam possíveis, o agravamento dos sintomas
é a regra. O diagnóstico é, acima de tudo, clínico pelos sintomas e testes provocativos.
Um exame eletroneuromiográfico pode ser recomendado no pré-operatório ou em caso de
doença laboral.
Link para o artigo: Síndrome do túnel do carpo – Parte I (anatomia, fisiologia, etiologia e diagnóstico)
Link para o artigo: Síndrome do túnel do carpo – Parte I (anatomia, fisiologia, etiologia e diagnóstico)
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Osteogênese imperfeita
Primeiramente
descrita por Melanbranche (1678), a patologia só foi nominada com o termo que
hoje conhecemos em 1949 por Vrolik.
A
Osteogênese Imperfeita (OI), ou doença de Ekman-Lostein, é também conhecida pelas expressões “ossos de
vidro” ou “ossos de cristal”. Tais vocábulos fazem referência à pouca
resistência óssea encontrada nos portadores.
Trata-se
de uma condição rara do tecido conjuntivo de caráter genético, afetando aproximadamente
uma a cada 20 mil pessoas em todo mundo. Entretanto, esses dados epidemiológicos
são contestados pelo fato de a doença ser pouco conhecida pelos médicos e pelo
seu difícil diagnóstico, dependendo do grau de intensidade.
A
hipótese mais aceita para OI entende que a substituição do resíduo de glicina,
responsável pela estabilidade molecular do colágeno tipo I, por um aminoácido
maior, como cisteína ou arginina, causaria em uma desorganização deste tipo de colágeno,
o que implicaria a patologia.
Como
consequência a presença de colágeno tipo I seria acompanhada de alterações
drásticas, como ocorre nos ossos, esclera, músculo e ligamentos.
A
condição mais evidente no portador é fragilidade óssea. Isto implica em
fraturas e hematomas facilmente provocados, além de acarretar dificuldade
respiratória e possível surdez, devido à deformações ósseas.
Evidentemente
as fraturas apresentam-se dolorosas, todavia a repetição do trauma promove mecanismos
neurológicos que tornam o processo menos angustiante, além de causar deformações
auxiliadas pelo tônus muscular.
A doença não tem cura. Atualmente, o tratamento visa reduzir o número de fraturas do paciente a partir do uso de pamidronato, que inibe a reabsorção óssea, e a implantação de hastes intramedulares com o objetivo de aumentar a resistência óssea.
Autor
Leonardo Barros - Ligante LAORT
sábado, 3 de outubro de 2015
Artigo da Semana
O artigo da semana "Tratamento das fraturas diafisárias da tíbia com fixador
externo comparado com a haste intramedular bloqueada" publicado na Revista Brasileira de Ortopedia como artigo original, com autoria de Rodrigo Tavares Cardozo e colaboradores, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro - Uberaba - MG.
O objetivo do trabalho foi comparar a eficiência de fixador externo modular na forma uniplanar e unilateral
com haste intramedular bloqueada (HIB) buscando tratamento definitivo das fraturas
diafisárias da tíbia. Foram comparados os tratamentos cirúrgicos ortopédicos
definitivos de 50 pacientes com fratura diafisária da tíbia, por meio do uso do fixador
externo modular e da haste intramedular bloqueada. As fraturas foram tratadas no setor de
emergência de um hospital-escola pelo serviço de ortopedia e traumatologia de janeiro de
2007 a janeiro de 2011, com variação de 15 a 48 semanas. Este estudo comprovou
resultados funcionais e de consolidação excelentes quando usada a haste intramedular
bloqueada e a versatilidade e rapidez na aplicação do fixador externo atingindo a
estabilização necessária dos fragmentos ósseos. Foi obtida a consolidação das fraturas em
95% dos casos quando usamos a haste intramedular bloqueada e 90% dos casos submetidos
à fixação externa. O tratamento definitivo das fraturas diafisárias da tíbia por
meio do fixador externo modular apresentou-se como uma opção válida de tratamento em
pacientes que não puderam ser submetidos à conversão precoce para osteossíntese interna
ou quando as hastes intramedulares não estão disponíveis para o cirurgião.
Link para o artigo: Tratamento das fraturas diafisárias da tíbia com fixador externo comparado com a haste intramedular bloqueada
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Artigo da Semana
O artigo da semana "Avaliação clínica de pacientes com osteomielite crônica
após fraturas expostas tratados no Hospital de Urgências
de Goiânia, Goiás" publicado na Revista Brasileira de Ortopedia como artigo original, com autoria de Pablo Erick Alves Villa e colaboradores, do Serviço em Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Urgências de Goiânia.
Link para o artigo: Avaliação clínica de pacientes com osteomielite crônica após fraturas expostas tratados no Hospital de Urgências de Goiânia, Goiás
O estudo teve como objetivo avaliar clinicamente pacientes com osteomielite crônica após fraturas expostas,
tratados no Hospital de Urgências de Goiânia. Coletaram-se
dados relativos ao tipo de trauma e às características clínicas do paciente. Foram descritas
a hora do atendimento e as lesões encontradas no paciente e depois classificadas de acordo
com Gustilo e Anderson (1976). Amostras da lesão durante o ato cirúrgico foram coletadas
para cultura de microorganismos patogênicos.
Houve predomínio de adultos do sexo masculino, que
apresentaram fraturas expostas com maior acometimento de ossos da perna ou em dois
ou mais ossos (politrauma). A maioria dos pacientes apresentou lesão tipo III (trauma de
alta energia). Observou-se perda de tempo excessiva desde o momento do acidente até o
atendimento cirúrgico inicial. Detectou-se presença de germes gram positivos nas culturas
de material obtido após diagnóstico de osteomielite. O controle de fatores como
antibioticoterapia, tempo de exposição, resistência bacteriana ao antimicrobiano usad
o, grande dano tecidual e localização da fratura é importantíssimo para anular o efeito
preditivo de infecção em fraturas expostas.Link para o artigo: Avaliação clínica de pacientes com osteomielite crônica após fraturas expostas tratados no Hospital de Urgências de Goiânia, Goiás
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Artigo da Semana
O artigo da semana "Talalgias: fascite plantar" publicado na Revista Brasileira de Ortopedia como artigo de atualização, com autoria de Ricardo Cardenuto Ferreira, do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo.
A fascite plantar é uma síndrome dolorosa muito frequente, mas sua exata etiologia ainda
permanece obscura. O diagnóstico é essencialmente clínico e tem como base a história e
o exame físico. Exames complementares laboratoriais e de imagem podem ser úteis no
diagnóstico diferencial. O tratamento é essencialmente conservador, com elevada taxa de
sucesso (ao redor de 90%). A essência do tratamento conservador é o programa domiciliar
com exercícios para alongamento da fáscia plantar. A indicação do tratamento cirúrgico
somente é feita quando os sintomas persistem sem melhoria significativa, após pelo menos
seis meses de tratamento conservador supervisionado diretamente pelo médico.
Link para o artigo: Talalgias: fascite plantar
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Artigo da Semana
A iniciativa da LAORT - UFC com a discussão do Artigo da Semana reflete a iniciativa da Liga em tratar de assuntos relevantes na ortopedia através das últimas novidades em pesquisa sobre o assunto.
O artigo da semana "Epidemiologia das fraturas do terço proximal
do fêmur em pacientes idosos" publicado na Revista Brasileira de Ortopedia como artigo original, com autoria de Daniel Daniachi e colaboradores, todos pertencentes ao Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - SP. O artigo traz um estudo epidemiológico desse tipo de fratura e sua importância baseia-se no fenômeno de envelhecimento da população brasileira que corresponde ao principal grupo acometido por este tipo de trauma ortopédico.
Foram avaliados 113 pacientes apresentando 79 anos em média.
A proporção entre os sexos foi de três mulheres para cada homem. Somente 30,4% dos
pacientes relataram osteoporose e somente 0,9% tratavam a doença. Trauma de baixa energia
foi a causa de 92,9% das fraturas, enquanto as fraturas do colo do fêmur representaram 42,5% das
fraturas e e as fraturas trocantéricas 57,5%. Cinco pacientes não foram operados, 39 foram submetidos a
substituição articular e 69 foram submetidos a osteossíntese. O tempo médio de internação
foi de 13,5 dias e de espera até a cirurgia sete dias. A taxa de mortalidade intra-hospitalar
foi de 7,1%.
Link para acesso do artigo: Epidemiologia das fraturas do terço proximal do fêmur em pacientes idosos
domingo, 6 de setembro de 2015
Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia 2015
O 47º CBOT 2015 será realizado em São Paulo -SP e o evento acontecerá nos dias 19 a 21 de novembro, no Expo Center Norte. Com presença confirmada de dois ilustres convidados de destaque internacional: Dr. Eduardo Novais, diretor do Programa de Cirurgia preservadora do quadril no Childrens Hospital Colorado e University of Colorado e o especialista em quadril, joelho e medicina esportiva, Thorsten Gehrke, que é cirurgião e diretor médico do Hospital HELIOS ENDO, em Hamburgo, Alemanha.
As inscrições dos temas livres será até o dia 15 de setembro. Para maiores informações confira o site do evento.
sábado, 5 de setembro de 2015
Luxação simples do Cotovelo
A luxação do cotovelo ocorre quando há uma separação de suas superfícies articulares. Podem ser completas ou parciais, a depender do grau de distanciamento das superfícies ósseas na articulação.
A articulação do cotovelo é uma das mais congruentes do corpo humano; por ser uma articulação gínglimo proporciona uma estabilidade rotacional no plano sagital e no movimento de varo e valgo. É muito utilizada em diversas atividades diárias e, constantemente, recebe sobrecargas mediais, principalmente quando em extensão. Os principais estabilizadores do cotovelo são os ligamentos colaterais medial e lateral e a articulação ulno-umeral.
As luxações simples representam cerca de 50 a 60% das luxações do cotovelo, a maioria delas estáveis após manipulação e redução. Contudo, a presença de instabilidade articular após manipulação e redução parecem estar relacionadas com um elevado grau de avulsão de partes moles do úmero distal, muitas das vezes com necessidade de correção cirúrgica.
A luxação simples está frequentemente associada a uma diminuição do arco de mobilidade, alterações degenerativas, calcificações heterotópicas e défices neurológicos, sem correlação entre a sintomatologia, o grau de lesão e extensão da lesão ligamentar ou mesmo, o grau de instabilidade medial. Maioritariamente, tratam-se de luxações posteriores ou postero-laterais, que resultam de uma combinação de uma força valgizante, compressão axial e supinação em rotação externa nas luxações postero-laterais ou, de uma força varizante com compressão axial nas luxações posteriores.
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O tratamento é maioritariamente conservador, com indicação para imobilização com aparelho gessado seguido de mobilização ativa precoce, dado o elevado risco de rigidez e limitação do arco de mobilidade. No caso de se tratar de uma luxação facilmente redutível e estável há quem defenda a não necessidade de imobilização. Contudo, a presença de instabilidade é critério para reparação ou reconstrução dos ligamentos lesados.
Autor
David Elison - Ligante LAORT
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
LAORT realiza processo seletivo
No último dia 02 foi realizada a segunda fase do Processo Seletivo 2015.2 da Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia, constando de uma apresentação sobre o tema: "Pé torto congênito".
Os candidatos aprovados na primeira fase, realizada no dia 26 de agosto, apresentaram o seminário e foram submetidos a uma entrevista pela banca composta por membros efetivos da LAORT, realizada na Sala de Estudos do Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Misericórdia de Sobral.
Os Aprovados foram:
1º Lugar - Leonardo Wilner Barros Silva
2º Lugar - Clara Queiroz dos Santos
3º Lugar - Thomas Dominik de Souza Reis
A LAORT parabeniza os novos integrantes!
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