sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Artigo da Semana

O artigo da semana "Avaliação clínica de pacientes com osteomielite crônica após fraturas expostas tratados no Hospital de Urgências de Goiânia, Goiás" publicado na Revista Brasileira de Ortopedia  como artigo original, com autoria de Pablo Erick Alves Villa e colaboradoresdo Serviço em Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Urgências de Goiânia.






O estudo teve como objetivo avaliar clinicamente pacientes com osteomielite crônica após fraturas expostas, tratados no Hospital de Urgências de Goiânia.  Coletaram-se dados relativos ao tipo de trauma e às características clínicas do paciente. Foram descritas a hora do atendimento e as lesões encontradas no paciente e depois classificadas de acordo com Gustilo e Anderson (1976). Amostras da lesão durante o ato cirúrgico foram coletadas para cultura de microorganismos patogênicos.
Houve predomínio de adultos do sexo masculino, que apresentaram fraturas expostas com maior acometimento de ossos da perna ou em dois ou mais ossos (politrauma). A maioria dos pacientes apresentou lesão tipo III (trauma de alta energia). Observou-se perda de tempo excessiva desde o momento do acidente até o atendimento cirúrgico inicial. Detectou-se presença de germes gram positivos nas culturas de material obtido após diagnóstico de osteomielite. O controle de fatores como antibioticoterapia, tempo de exposição, resistência bacteriana ao antimicrobiano usad
o, grande dano tecidual e localização da fratura é importantíssimo para anular o efeito preditivo de infecção em fraturas expostas.

Link para o artigo: Avaliação clínica de pacientes com osteomielite crônica após fraturas expostas tratados no Hospital de Urgências de Goiânia, Goiás


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Artigo da Semana



O artigo da semana "Talalgias: fascite plantar" publicado na Revista Brasileira de Ortopedia  como artigo de atualização, com autoria de Ricardo Cardenuto Ferreira, do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo. 



A fascite plantar é uma síndrome dolorosa muito frequente, mas sua exata etiologia ainda permanece obscura. O diagnóstico é essencialmente clínico e tem como base a história e o exame físico. Exames complementares laboratoriais e de imagem podem ser úteis no diagnóstico diferencial. O tratamento é essencialmente conservador, com elevada taxa de sucesso (ao redor de 90%). A essência do tratamento conservador é o programa domiciliar com exercícios para alongamento da fáscia plantar. A indicação do tratamento cirúrgico somente é feita quando os sintomas persistem sem melhoria significativa, após pelo menos seis meses de tratamento conservador supervisionado diretamente pelo médico.

Link para o artigo: Talalgias: fascite plantar

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Artigo da Semana

A iniciativa da LAORT - UFC com a discussão do Artigo da Semana reflete a iniciativa da Liga em tratar de assuntos relevantes na ortopedia através das últimas novidades em pesquisa sobre o assunto.

O artigo da semana "Epidemiologia das fraturas do terço proximal do fêmur em pacientes idosos" publicado na Revista Brasileira de Ortopedia  como artigo original, com autoria de Daniel Daniachi e colaboradores, todos pertencentes ao Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - SP. O artigo traz um estudo epidemiológico desse tipo de fratura e sua importância baseia-se no fenômeno de envelhecimento da população brasileira que corresponde ao principal grupo acometido por este tipo de trauma ortopédico.

Foram avaliados 113 pacientes apresentando 79 anos em média. A proporção entre os sexos foi de três mulheres para cada homem. Somente 30,4% dos pacientes relataram osteoporose e somente 0,9% tratavam a doença. Trauma de baixa energia foi a causa de 92,9% das fraturas, enquanto as fraturas do colo do fêmur representaram 42,5% das fraturas e e as fraturas trocantéricas 57,5%. Cinco pacientes não foram operados, 39 foram submetidos a substituição articular e 69 foram submetidos a osteossíntese. O tempo médio de internação foi de 13,5 dias e de espera até a cirurgia sete dias. A taxa de mortalidade intra-hospitalar foi de 7,1%.



domingo, 6 de setembro de 2015

Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia 2015








O 47º CBOT 2015 será realizado em São Paulo -SP e o evento acontecerá nos dias 19 a 21 de novembro, no Expo Center Norte. Com presença confirmada de dois ilustres convidados de destaque internacional: Dr. Eduardo Novais, diretor do Programa de Cirurgia preservadora do quadril no Childrens Hospital Colorado e University of Colorado e o especialista em quadril, joelho e medicina esportiva, Thorsten Gehrke, que é cirurgião e diretor médico do Hospital HELIOS ENDO, em Hamburgo, Alemanha. 
As inscrições dos temas livres será até o dia 15 de setembro. Para maiores informações confira o site do evento.

sábado, 5 de setembro de 2015

Luxação simples do Cotovelo



A luxação do cotovelo ocorre quando há uma separação de suas superfícies articulares. Podem ser completas ou parciais, a depender do grau de distanciamento das superfícies ósseas na articulação.
A articulação do cotovelo é uma das mais congruentes do corpo humano; por ser uma articulação gínglimo proporciona uma estabilidade rotacional no plano sagital e no movimento de varo e valgo. É muito utilizada em diversas atividades diárias e, constantemente, recebe sobrecargas mediais, principalmente quando em extensão. Os principais estabilizadores do cotovelo são os ligamentos colaterais medial e lateral e a articulação ulno-umeral.
As luxações simples representam cerca de 50 a 60% das luxações do cotovelo, a maioria delas estáveis após manipulação e redução. Contudo, a presença de instabilidade articular após manipulação e redução parecem estar relacionadas com um elevado grau de avulsão de partes moles do úmero distal, muitas das vezes com necessidade de correção cirúrgica.
A luxação simples está frequentemente associada a uma diminuição do arco de mobilidade, alterações degenerativas, calcificações heterotópicas e défices neurológicos, sem correlação entre a sintomatologia, o grau de lesão e extensão da lesão ligamentar ou mesmo, o grau de instabilidade medial. Maioritariamente, tratam-se de luxações posteriores ou postero-laterais, que resultam de uma combinação de uma força valgizante, compressão axial e supinação em rotação externa nas luxações postero-laterais ou, de uma força varizante com compressão axial nas luxações posteriores.


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O tratamento é maioritariamente conservador, com indicação para imobilização com aparelho gessado seguido de mobilização ativa precoce, dado o elevado risco de rigidez e limitação do arco de mobilidade. No caso de se tratar de uma luxação facilmente redutível e estável há quem defenda a não necessidade de imobilização. Contudo, a presença de instabilidade é critério para reparação ou reconstrução dos ligamentos lesados.


Autor














David Elison - Ligante LAORT


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

LAORT realiza processo seletivo

No último dia 02 foi realizada a segunda fase do Processo Seletivo 2015.2 da Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia, constando de uma apresentação sobre o tema: "Pé torto congênito".
Os candidatos aprovados na primeira fase, realizada no dia 26 de agosto, apresentaram o seminário e foram submetidos a uma entrevista pela banca composta por membros efetivos da LAORT, realizada na Sala de Estudos do Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Misericórdia de Sobral.

Os Aprovados foram:

1º Lugar - Leonardo Wilner Barros Silva

2º Lugar - Clara Queiroz dos Santos

3º Lugar - Thomas Dominik de Souza Reis

A LAORT parabeniza os novos integrantes!